Tanta desgraça em tão poucas palavras....

Ouvindo a música "Todo o tempo do mundo" de Carlos Tê / Rui Veloso, fiquei especialmente atento a uma passagem, da letra, da referida canção. Diz assim:

...E tu vinhas e falavas
falavas e eu não ouvia
E depois já nem falavas
E eu já mal te conhecia...

Ora se tivermos atentos, podemos observar a quantidade de desgraça presente nas palavras anteriores, senão vejamos: ...E tu vinhas e falavas (até aqui tudo bem, depois vem o pior!) falavas e eu não ouvia (primeira desgraça, o Sr. é surdo!) E depois já nem falavas (o que equivale a dizer que ficou mudo!) E eu já mal te conhecia (ora aqui está o pior, já não bastando o anterior a Sr. em causa demonstra traços efectivos de um princípio de Alzeimer!

Tanta desgraça em tão poucas palavras...